Mozilla Firefox
Em um mercado cada vez mais acirrado, a desenvolvedora do browser da Raposa adotou um planejamento de atualizações em curtos ciclos de desenvolvimento com a intenção de implementar novos recursos, corrigir problemas com maior agilidade e, consequentemente, aprimorar a experiência de navegação dos seus adeptos.
Briga de gente grande
Surgido de um projeto criado por Dave Hyatt e Blake Ross em 2002, somente dois anos depois a plataforma de navegação pela internet se desmembrou de outras ferramentas e se tornou um browser independente. No começo, o Firefox se popularizou apenas entre o nicho de adeptos do “software livre”, e mesmo assim já alcançou dezenas de milhões de downloads.Não demorou muito para que o navegador começasse a receber melhorias relevantes e o seu potencial fosse observado por outros perfis de internautas. E foi basicamente assim que o produto da Fundação Mozilla ganhou seu espaço e quase desbancou a hegemonia do Internet Explorer.
A briga por esse mercado ficou ainda mais acirrada com a chegada do Google Chrome, fazendo com que o browser da Raposa perdesse espaço. Contudo, isso não significa que ele piorou ou fez com que desmerecesse a sua história. Muito pelo contrário: não há dúvidas de que o Firefox é um excelente browser e é capaz de dar conta do recado durante a sua rotina de navegação — oferecendo ainda milhares de plugins para se adaptar e personalizar a sua experiência.
Novidades na versão 30
A nova versão do Firefox não traz tantas novidades quanto a 29, isso porque sua antecessora apresentou o novo modelo de interface Australis, com traços mais arredondados nas abas, mudanças no menu de configurações e ícones maiores. Na verdade, a versão 30 aposta em aprimoramentos feitos na maneira como o navegador se comporta.Por exemplo, agora os plugins não veem mais ativados por padrão. Isso não significa que você não possa mais acessá-los ou utilizá-los normalmente, porém eles terão que ser ativados manualmente antes de serem executados no Firefox. A única exceção à essa regra é uma lista de complementos que o Mozilla já tenha inserido na lista branca, ou seja, aqueles que não podem danificar sua máquina e conseguem ser carregados sem maiores dores de cabeça.
Estão presentes nessa lista os plugins do Shockwave Flash, Adobe Acrobat, Skype, Unity, Google Update e Microsoft Office. Para liberar a execução dos complementos terceiros, basta clicar no botão de menu, em seguida em “Complementos”. Agora, é só indicar quais complementos você deseja executar no navegador.
Suporte ao GStreamer 1.0
Provavelmente, essa é uma das maiores alterações da nova versão. Antigamente, o Firefox só conseguia rodar o Gtreamer 0.1, mas com a atualização, o navegador passa a trabalhar também com a versão 1.0. Para quem não sabe, o framework é muito utilizado para o desenvolvimento de aplicações que trabalham com stream multimídia, tais como áudio e vídeo.Na nova versão do Gstreamer foi incluso o suporte ao formato H.264 em vídeo, assim como mp3 e acc em sistemas Linux. Dessa maneira, é possível executar ainda mais arquivos a partir do computador e sem precisar instalar ou baixar nada.
Novo botão lateral
A barra lateral do Firefox foi uma das maiores modificações da versão 29, mas as mudanças ainda não acabaram. Agora, também é possível visualizar favoritos e navegar pelo histórico utilizando a nova barra lateral do navegador. Para fazer isso, você pode deve pressionar a tecla Tab, selecionar a opção Exibir/Barra de ferramentas/Personalizar... e adicionar o botão “Exibir Painéis” em qualquer lugar do Firefox.
Feito isso, basta clicar no botão para exibir na barra lateral o histórico de navegação ou todos os favoritos salvos no browser. Uma maneira mais fácil para fazer isso é pressionar a combinação “Ctrl + B” para mostrar favoritos ou “Ctrl+H” para apresentar o histórico. Fora isso, também é possível visualizar conteúdos adicionais, tais como abas (utilizando complementos terceiros) e implementações sociais por meio da mesma barra lateral.
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